Expulsar demônios em nome de Cristo, profetizar em nome de Cristo e fazer muitas maravilhas no nome de Cristo são evidências dos dons extraordinários dados aos discípulos (Mat. 10:1, 8; Atos 4:30). Porém, esses dons extraordinários podem ser operados também por aqueles que não são de Deus (Mat. 7:22, 23; Luc. 13:26, 27). Nem todos que fazem maravilhas irão ao céu. Existem os que praticam os dons extraordinários que fazem iniquidade. Por existir a possibilidade de ímpios expulsarem demônios e fazer outras maravilhas, podemos concluir que os dons extraordinários do Espírito Santo podem ser manifestos pelos incrédulos.
Temos a instrução de provar a todo o espírito (I João 4:1). A prova não é pelos prodígios que podem ser manifestos, pelas profecias que podem ser declaradas, pela companhia que alguém pode ter ou pelas curas que podem ser efetuadas. A prova é pelo fruto. O fruto correto é uma vida dirigida pela doutrina bíblica (I João 4:2, 3).
Tendo uma vida conforme a sã doutrina, em espírito e em verdade, é prova suficiente que alguém é de Deus. A vida obediente à doutrina será uma vida em conformidade ao obediente Jesus. Essa é uma prova divina que alguém é de Deus (Romanos 8:29). Verdadeiramente, pelos frutos, e não pelos dons extraordinários, os verdadeiros são conhecidos (Mat. 7:20).
Pela possibilidade dos dons extraordinários serem manifestos até pelos incrédulos, e pela singularidade do fruto do Espírito Santo ser somente com os em Cristo podemos destacar uma grande diferença dos dons extraordinários do fruto do Espírito Santo.
Podemos concluir também que o fruto do Espírito Santo é o mais excelente dos dons extraordinários (I Cor. 12:31-13:13).
Fonte: http://www.palavraprudente.com.br/
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